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Foto do escritorvivian pereira

Você sabe o que é a Síndrome do Impostor?



Você já se percebeu sendo visitado por pensamentos e sentimentos que te colocam em dúvida sobre o seu mérito? Essa é uma das características da Síndrome do Impostor, que desperta sensações frequentes que te fazem pensar ser uma fraude, a não levar em consideração seus bons resultados e a uma insatisfação com o seu desempenho. Quando influenciado pela Síndrome do Impostor, surge com regularidade um medo de errar ou de ser incompetente. Ela pode se manifestar na vida pessoal, acadêmica, profissional e social.


A atriz Emma Watson certa vez revelou em entrevista à revista Rookie: “Quanto mais faço, mais o meu sentimento de inadequação aumenta porque penso sempre que a qualquer momento alguém vai chegar ao pé de mim e dizer-me que sou uma fraude”. Outras atrizes também admitiram sentir-se dessa forma, como Bruna Marquezine, Renée Zellweger, Kate Winslett, Natalie Portman, a chefe de operações do Facebook Sheryl Sandberg e o escritor Neil Gaiman.

Como identificar se você possui a Síndrome do Impostor:

É importante conhecer quais são os sinais para que você busque ajuda psicológica:

  • Descrença em relação à própria capacidade: pois acredita não ser merecedora (o) de sucesso e que as coisas boas aconteceram por sorte ou pela ajuda de outras pessoas;

  • Autossabotagem: você entende que não vai dar conta de terminar uma atividade de forma satisfatória ou atendendo às suas expectativas e às de outras pessoas. Assim, você coloca limites para o seu crescimento;

  • Necessidade de aprovação alheia: existe uma grande preocupação em relação ao que os outros irão pensar de você;

  • Exigência de perfeccionismo e de cobrança por alta performance: ao acreditar não ter a capacidade de ser perfeita (o), você entende que não merece conquistar coisas positivas em sua vida, porque deveria estar fazendo muito mais;

  • Procrastinação: diante da exigência de perfeição suas atividades não se tornam boas o suficiente.

Consequências da Síndrome do Impostor

Como resultado, você passa a expressar comportamentos de autodefesa, mesmo quando as situações não são realmente ameaçadoras. Você fica frequentemente sob estresse pois vive com a pressão imposta por si, gerando dificuldades em seu bem-estar e baixa perspectiva de conquistar seus objetivos de vida.

Afeta sua autoestima e sua autopercepção, porque há uma falsa certeza de não ser boa (bom) o suficiente, de esperar o pior de si e não acreditar que as coisas boas da sua vida são de seu mérito. A certeza de ser um impostor é tão presente que te leva a temer ser desmascarada (o) e de que a qualquer momento, irão descobrir que você não passa de uma fraude.

Assim, você tem dificuldade em receber elogios e acreditar neles. Geralmente você pensa que tal reconhecimento faz parte da bondade do outro, ou que eles ainda não viram sua incapacidade.

Existe também a dificuldade em dizer “não”. Mesmo se percebendo como insuficiente, você não quer que as pessoas pensem isso de você, não é mesmo? Tal percepção faz com que você assuma responsabilidades que não são suas, gerando uma sobrecarga de atividades.

Há uma redução da sua produtividade. Até porque, para ser produtiva (o) é necessário se enxergar como capaz, organizada (o), respeitar seus limites e saber otimizar seu tempo. Mas sua autoimagem é outra, o que eleva a insatisfação pessoal e a autocrítica.

Por fim, tudo isso pode prejudicar sua saúde mental, e eventualmente levar ao burnout, esgotamento mental, queda na qualidade de vida, depressão, ansiedade, insônia ou excesso de sono e problemas gastrointestinais.

Como é feito o tratamento psicológico?

Calma, podemos te ajudar! Existem algumas formas de lidar com essa síndrome.

O acompanhamento terapêutico vai te apoiar em autoconhecimento fazendo com que você considere sua trajetória de vida, identifique suas qualidades e habilidades pelas quais se orgulha.


É importante conhecer suas limitações, aceitá-las e encontrar formas de melhorar.


Buscaremos potencializar sua autoconfiança para que você ame, aceite e respeite quem você é. E ainda, para que entenda que a visão do outro sobre você não te define como ser humano.


Se reconhece nessa síndrome? Procure ajuda profissional!

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