A psicologia humanista parte do princípio que o indivíduo tem uma capacidade inata de autorrealização e autorregulação, que acessa gradualmente de maneira mais nítida e plena na medida que entra em contato com a sua história, com a sua experiência a cada momento e se aceita como um processo em constante mudança, diminuindo suas defesas e se libertando de crenças limitantes que vai construindo durante a vida.
Esse processo é facilitado pelo terapeuta que tem como principais características: uma autenticidade verdadeira que permite a construção de confiança, a empatia que se dá com uma abertura de entrar no mundo do cliente e testemunhar a experiência a partir do ponto de vista dele e a aceitação sem julgamentos do outro.
O vínculo de confiança na relação terapêutica é considerado fundamental uma vez que considera-se uma relação terapêutica horizontal, na qual respeita-se as pautas desejadas pelo cliente e busca-se principalmente a visualização de novos caminhos que libertem o cliente do lugar de incômodo e sofrimento.
O humanismo foca em minimizar a tendência do cliente de agradar os outros, entendendo que a autorresponsabilidade gera autonomia para mudanças de comportamentos atuais em prol de um objetivo, para que faça escolhas mais coerentes com a sua realização pessoal ao mesmo tempo se tornando mais aceitante das pessoas em sua volta, aumentar a confiança em si mesmo, aprendendo com seus sentimentos, movimentos e sensações.
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