Você já ouviu de alguém: “Nossa, como você está diferente!”, “Você piorou depois que começou a terapia” ou “Você não era assim!”? Pois é, isso acontece com bastante frequência, principalmente com pessoas que estão em processo psicoterápico.
Incomoda o fato de você começar a impor limites, incomoda o outro perceber que não consegue mais te manipular e que agora, você tira suas conclusões e as expõe. Incomoda que você comece a ter voz e autonomia.
Perceba que ainda que o contexto não tenha mudado e nem a outra pessoa, quem modificou foi você! E isso gera desconforto no outro porque quando você muda, inevitavelmente isso gera impacto na relação. Seja qual for.
Aos poucos, você começou a ver a importância de ser quem se é, de pensar por si só, notou que não cabia mais permanecer em lugares e com pessoas que te fazem mal, passou a se valorizar, se amar e se aceitar. Isso é autoconhecimento e autovalorização. As mudanças de comportamento e pensamento são importantes porque te fazem progredir enquanto ser humano.
Como psicólogas, ouvimos que pessoas próximas a nossos clientes não estão satisfeitas com aquelas mudanças. Ou ouvimos dos nossos clientes que os familiares e amigos não gostam da gente. Sim, isso acontece bastante!
Contudo, se a mudança da sua forma de pensar, desejar e agir, geram felicidade, alívio, libertação, e se te fazem perceber seu valor e aumentam sua autoestima, estamos no caminho certo!
Às vezes, o incômodo do outro é um sinalizador da nossa evolução. Não deixe os impactos nas relações te desanimarem. Trabalhe sua capacidade de comunicação para ser mais clara, objetiva. Lembre-se que a empatia também é bem-vinda, uma vez que o outro pode estar processando essas mudanças e também pode precisar de tempo e compreensão.
Na terapia, todo esse caminho é acompanhado, fortalecido e orientado. Dependendo das mudanças, podemos ter dificuldade em encará-las e também de nos reconhecer. Conta com a gente para te apoiar!
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